PUB
Recheio 2024 Institucional

Câmara de Matosinhos cria grupo de trabalho para avaliar impacto do encerramento de refinaria

Câmara de Matosinhos cria grupo de trabalho para avaliar impacto do encerramento de refinaria

O Município de Matosinhos quer “medir” os impactos que o anunciado fecho da refinaria da Galp terá no concelho, nomeadamente em termos económicos e de desemprego. Para isso, criou um grupo de trabalho especializado e também um conselho consultivo.

Elaborar um estudo sobre os impactos socioeconómicos do fecho da refinaria da Galp no concelho de Matosinhos, bem como reunir informação “rigorosa e científica” sobre o tema da energia, é a missão do grupo de trabalho especializado, composto pela Faculdade de Economia e Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e pelo Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI).

“Queremos ter toda a informação sobre o tema, o que implica o lítio e o hidrogénio, ou seja, novos temas que podem ser trazidos pela Galp para a discussão e sobre os quais nos queremos ter toda a informação rigorosa para possíveis decisões que tenhamos de vir a tomar”, disse Luísa Salgueiro, presidente da autarquia, à agência Lusa, citada pelo Notícias ao Minuto, revelando ainda que o estudo deverá estar concluído em abril.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

Por ser um tema “particularmente importante para o futuro do concelho e região”, Luísa Salgueiro criou também um conselho consultivo para refletir sobre o que deve ser o futuro da refinaria, com diversas instituições e personalidades, nomeadamente Porto Business School, CEiiA, ADPL, Unidade Local de Saúde de Matosinhos, Nós, Efacec, Unicer, o investigador Sobrinho Simões, o presidente honorário do Conselho de Administração do Banco BPI Artur Santos Silva ou o reitor da Universidade do Porto, António de Sousa Pereira.

“O objetivo é ajudar-nos a refletir e ter um pensamento estratégico sobre o que deve ser aquela instalação (refinaria) no futuro para ser uma mais-valia para Matosinhos, a região Norte e o país”, afirmou a autarca.

De recordar que a Galp anunciou, em dezembro de 2020, a intenção de concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines e descontinuar a refinação em Matosinhos este ano, decisão que, de acordo com estimativas dos sindicatos, põe em causa 500 postos de trabalho diretos e 1.000 indiretos.

PUBLICIDADE

PUB
www.pingodoce.pt/pingodoce-institucional/revista-sabe-bem/uma-pascoa-saborosa-com-a-sabe-bem/?utm_source=vivaporto&utm_medium=banner&utm_term=banner&utm_content=0324-sabebem78&utm_campaign=sabebem