
Em causa está o prolongamento de uma empreitada lançada pela Águas do Porto e que sofreu diversos atrasos.
No encontro que decorreu esta terça-feira na sede da Junta de Freguesia do Bonfim, Rui Moreira pediu desculpa aos comerciantes e moradores de ruas como Fernandes Tomás e Santos Pousada, especialmente afetados, e revelou que a câmara “está a estudar os critérios que permitirão à autarquia compensar os comerciantes que apresentem prejuízos devido a obras especialmente demoradas”.
O autarca lembrou que as obras fazem parte das cidades e considerou que “neste caso era uma obra totalmente necessária, provocada pela interrupção de um curso de água aquando da construção da estação e linha de Metro”.
“Esta intervenção foi aliás programada pelo anterior executivo que identificou a necessidade absoluta de a executar”, sublinhou.
Lembrando as consequências de inundações e riscos que existiam quando os níveis de pluviosidade aumentavam, com a paragem da operação da Metro e incómodos e prejuízos para toda a gente, Rui Moreira falou da dificuldade que uma intervenção destas acarreta – já que é realizada debaixo da terra -; depois as dificuldades financeiras da empresa que ganhou o concurso e a impossibilidade de se entregar, rapidamente, a outra empresa. Quando esse problema foi ultrapassado, apareceram problemas no subsolo relacionados com o tipo de pedra encontrado.
Rui Moreira garantiu levar à próxima reunião de executivo e à próxima sessão de Assembleia Municipal uma proposta de isenção de licenças para toldos, rampas e publicidade para os comerciantes afetados e a isenção de avenças de estacionamento de moradores por três anos.
O presidente portuense pretende ainda levar a uma das próximas reuniões de executivo e de Assembleia Municipal uma proposta que crie um procedimento indemnizatório para os comerciantes em obras especialmente prolongadas.