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Recheio 2024 Institucional

Câmara do Porto vai acompanhar obra do quebra-mar do Porto de Leixões

Câmara do Porto vai acompanhar obra do quebra-mar do Porto de Leixões

O grupo de trabalho para acompanhar a obra de prolongamento do quebra-mar de Leixões é agora constituído pelas autarquias do Porto e de Matosinhos e pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

“Todos nós estamos de acordo quanto à importância que o Porto de Leixões tem para a região e para a economia do país”, afirmou a Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, no final da reunião que decorreu terça-feira nas instalações da APDL, em Leça da Palmeira.

A reunião determinou a inclusão da Câmara do Porto no grupo de trabalho de acompanhamento da obra de prolongamento do quebra-mar exterior do Porto de Leixões em 300 metros.

Segundo a governante, o grupo não vai só limitar-se ao acompanhamento da obra, mas, fundamentalmente, “vai discutir questões que têm de ser reavaliadas e analisadas com maior profundidade”.

“Debatemos profundamente os aspetos técnicos do projeto, mas também e sobretudo os impactos que pode ter em diferentes áreas da qualidade do ar, da qualidade da água, dos impactos sobre as praias, tanto em Matosinhos como no Porto, bem como os impactos sobre as diferentes atividades”, nomeadamente a atividade portuária, o surf e outros desportos náuticos e até a restauração, avançou Ana Paula Vitorino.

No encontro, todas as entidades manifestaram “a importância para o país e para a Região [Norte] do Porto de Leixões”, pelo que é “essencial que se mantenha adequado para o tráfego marítimo internacional, para efetuar as nossas exportações e viabilizar o crescimento económico”.

Ainda segundo Ana Paula Vitorino, é necessário conjugar esforços no processo de acompanhamento da obra. Assim, o grupo de trabalho chamará à participação ativa todas as entidades e municípios onde o prolongamento do quebra-mar terá impacto.

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Pretende-se “identificar e inventariar as soluções para eventuais problemas” e, acima de tudo, fixar e discutir questões “que têm de ser reavaliadas ou analisadas com maior profundidade”, admitiu a ministra.

Para além da governante, participaram na reunião o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, os vereadores Filipe Araújo e Catarina Araújo, o presidente do Conselho de Administração da Águas do Porto, Frederico Fernandes, bem como a presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, o Conselho de Administração da APDL, os vice-presidentes da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o presidente da Comunidade Portuária de Leixões e o provedor do cliente de Leixões.

De recordar que o concurso para o prolongamento do quebra-mar e para o aprofundamento do canal de acesso e da bacia de rotação foi lançado há cerca de duas semanas.

A intervenção, num investimento de 147 milhões de euros, permitirá melhorar as condições de segurança e navegabilidade da barra, e viabilizar a entrada de navios de maior dimensão.

A obra do prolongamento do quebra-mar, no valor de 60 milhões de euros, conta com uma comparticipação comunitária de 31 milhões de euros, no âmbito do COMPETE 2020. Já o aprofundamento do canal de acesso e da bacia de rotação, no valor de 87 milhões de euros, é cofinanciada em 17,4 milhões de euros, no âmbito do CEF- Connecting Europe Facility- Transport Blendind.

Estas intervenções – que deverão estar concluídas em 2023 – integram a Estratégia para o Aumento da Competitividade da Rede de Portos Comerciais do Continente- Horizonte 2026.

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