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Câmara do Porto: sem-abrigo podem ser acolhidos no Joaquim Urbano

Câmara do Porto: sem-abrigo podem ser acolhidos no Joaquim Urbano

O Município do Porto quer recolher todos os sem-abrigo devido à pandemia da Covid-19. O presidente Rui Moreira garantiu que há capacidade instalada no Centro de Acolhimento Temporário Joaquim Urbano para aumentar a resposta.

“A nossa vontade é que agora, com as nossas equipas de rua, possamos recolher todos os sem-abrigo, ou pelo menos aqueles que quiserem – para já não os podemos obrigar -, no sentido de serem acolhidos no Joaquim Urbano”, afirmou quarta-feira Rui Moreira, durante uma visita ao Centro de Rastreio da doença Covid-19 instalado no Queimódromo.

Segundo a agência Lusa, citada pelo Sapo, o autarca revelou que as instituições que fazem este trabalho estão com falta de voluntários.

Rui Moreira garantiu que “há capacidade instalada no Joaquim Urbano para aumentar a resposta” e explicou que, no respeita às refeições, as mesmas estão concentradas no Centro de Acolhimento Temporário Joaquim Urbano.

Em novembro, a Câmara do Porto tinha sinalizados 560 sem-abrigo, 140 a viver na rua e 420 em alojamentos temporários, sendo que a maioria são homens entre os 45 e 64 anos e estão nestas situações há mais de um ano.

O município salientou, terça-feira, em resposta à Lusa, que “a Câmara procurou assegurar, junto da Rede Social, que todas as instituições públicas, privadas e solidárias, incluindo as de voluntariado, elaborassem e adequassem o seu plano de contingência de forma a garantir que nenhuma pessoa até aqui beneficiária de resposta social deixasse de a ter”.

De acordo com a autarquia, relativamente às pessoas em situação de sem-abrigo, é assegurado o funcionamento da rede de restaurantes, para além das outras respostas, como as cantinas sociais e a rede de voluntariado que diariamente percorre diversas zonas da cidade, podendo, numa fase posterior, conforme plano de contingência, o serviço de fornecimento de refeições da rede de restaurantes vir a adotar um modelo de ‘take away'”.

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A câmara salienta que, para eventuais situações de quarenta destinadas a pessoas sem habitação regular, “foi criada uma reserva de 10 camas, pela Misericórdia do Porto, no Centro Hospitalar do Conde Ferreira, em parceria com a autarquia e em articulação com a Segurança Social e a Autoridade de Saúde”.

Esta capacidade pode ser aumentada, em caso de necessidade, no Centro de Acolhimento Temporário Joaquim Urbano.

Hospitais de São João, Santo António e Cascais vão receber 55 ventiladores

À margem da visita ao centro de rastreio para a doença Covid-19 instalado no Queimódromo, Rui Moreira revelou que vão ser entregues 55 ventiladores aos hospitais de São João e Santo António, no Porto, e ao de Cascais (Lisboa), para suprir necessidades imediatas perante a epidemia.

“Promovemos a aquisição de 50 ventiladores que virão de Shenzhen (China) nos próximos dias, estamos a tratar naturalmente das questões logísticas de transporte, mas o procedimento contratual está feito”, afirmou Rui Moreira.

“Esses ventiladores serão entregues a hospitais: 25 ao Hospital de São João, 20 ao Hospital de Santo António e cinco ao Hospital de Cascais, em articulação com o presidente da Câmara de Cascais”, avançou o presidente, acrescentando que “há mais cinco ventiladores que já foram adquiridos por uma empresa privada e que serão entregues ao Hospital de São João”.

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