No âmbito do encerramento definitivo da Feira do Cerco, com efeitos a partir do primeiro dia de janeiro de 2022, a Câmara Municipal do Porto assumiu o compromisso de assegurar uma solução de “localização temporária” para os vendedores legalizados do certame.
Em causa, segundo anunciou no seu portal de notícias, está um grupo de 25 vendedores que “tinham a situação regularizada para com o município do Porto até ao início de 2020” e que poderão reiniciar a sua atividade, no espaço onde decorre a Feira da Vandoma já a partir do dia 16 de janeiro.
A Avenida 25 de Abril, em Campanhã, receberá os feirantes aos domingos de manhã, no período compreendido entre as 08h00 e as 12h30.
Contudo, esta é apenas uma “solução provisória” que se manterá até que o município tenha concluído a instalação do futuro recinto de feiras do Porto, designado por “feiródromo”.
Recorde-se que o encerramento definitivo da Feira do Cerco foi aprovado, no início do mês de dezembro, pela Assembleia Municipal do Porto. As razões para esta decisão prenderam-se, essencialmente, com os vários constrangimentos que a iniciativa criava, nomeadamente pelo facto de ser “um dos maiores centros de contrafação no Norte”, como sublinhou, na altura, o vereador com o pelouro do Comércio da Câmara do Porto, Ricardo Valente.
