A autarquia portuense vai conhecer esta sexta-feira a atual situação do fundo imobiliário do Bairro do Aleixo durante uma reunião destinada a esclarecer as dúvidas levantadas recentemente a propósito da saúde financeira do fundo, criado para demolir o referido bairro.
“Acho que essa reunião vai ser muito importante para aferirmos da situação atual do fundo”, reconheceu o presidente da câmara, Rui Moreira, informando que a autarquia far-se-á representar pela vice-presidente Guilhermina Rego. De recordar que nesse fundo participam o ex-selecionador nacional António Oliveira, a autarquia e a ESPART, através da Rioforte Investments (do Grupo Espírito Santo), cujas dificuldades financeiras são do domínio público. Segundo frisou Moreira, a câmara não tem poder para fazer ou mandar fazer uma auditoria ao Fundo do Aleixo, porque detém apenas 30% das unidades de participação respetivas. Ainda assim, contou ter solicitado à auditoria interna um relatório acerca da “relação contratual entre o município e o Fundo do Aleixo”. O documento foi pedido em abril e está a ser trabalhado desde Maio. O autarca independente espera que o relatório fique pronto este mês, contendo “elementos que hão-de levar o executivo a poder tomar as decisões políticas que são necessárias, porque está um processo em curso que tem que ser avaliado em função das circunstâncias”.
