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Câmara do Porto quer renovar a Praça da República

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O projeto, que será elaborado pelo arquiteto José Carlos Portugal, prevê a requalificação da Praça da República, o seu jardim e a envolvente, incluindo o Largo da Lapa.

De acordo com o jornal Público, a empresa municipal GOP – Gestão de Obras Públicas contratou o arquiteto José Carlos Portugal para desenvolver este projeto de requalificação e a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), na vertente de Arquitetura Paisagista, para a intervenção no jardim histórico.
Segundo o vereador do Ambiente, Filipe Araújo, a intervenção prevista para a área nasce de uma outra, mais abrangente, que a Câmara do Porto tem vindo a desenvolver em jardins históricos da cidade – como o de Montevideu, do Passeio Alegre ou do Palácio de Cristal -, mas com um carácter especial. “Pela sua singularidade e importância histórica, entendemos que o jardim da Praça da República [Jardim Teófilo Braga] merece uma atenção especial e, por isso, demorámos algum tempo a perspetivar a maneira como íamos montar o processo, que está agora em marcha”, disse o vereador aquele jornal.
Assim, a intervenção na zona será feita em três perspetivas diferentes: “ambiente, pelo lado do jardim, urbanismo e via pública, no que é a envolvente da praça”. Todo o processo necessário à elaboração do projeto de execução para aquela zona será elaborado, no prazo de 112 dias, pelo arquiteto José Carlos Portugal, com quem a GOP estabeleceu um contrato, no valor de quase 75 mil euros.
Elementos do departamento de Arquitetura Paisagista da FCUP darão o apoio ao projeto, no que diz respeito ao jardim. “A faculdade trará para o processo toda a componente histórica, porque aquela zona tem que ser tratada com algum cuidado. Estamos a falar de recuperar um ex-libris da cidade, e nesse caso temos duas opções: perspetivar uma coisa completamente nova ou atender à história que o espaço tem e salvaguardá-la o mais possível. Queremos salvaguardar”, explicou Filipe Araújo.
O autarca acrescentou que o projeto que está a ser desenvolvido deverá “tornar a área mais coesa”, defendendo que é “extremamente importante o desenvolvimento da cidade nesta zona”. A área da Lapa, junto à Praça da República, é um dos espaços que deverá ser abrangido pelo projeto, nomeadamente a ligação à estação de metro que Filipe Araújo diz “não estar assumida”.
A intervenção não deverá arrancar este ano.

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