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Câmara do Porto quer expropriar cinco prédios do bairro do Leal para avançar com demolição do Aleixo

Câmara do Porto quer expropriar cinco prédios do bairro do Leal para avançar com demolição do Aleixo
A autarquia do Porto vai analisar na reunião de executivo da próxima terça-feira a expropriação de cinco prédios no bairro do Leal, avaliada em 41,7 mil euros, para permitir o avanço do processo de demolição do bairro do Aleixo.

A proposta, a que a Agência Lusa teve acesso, lembra que o Fundo Especial de Investimento Imobiliário (FEII) que vai ficar com os terrenos do bairro do Aleixo depois de o demolir deve entregar ao município “imóveis reabilitados e construídos em terrenos municipais”, noutros locais da cidade, num total de 11 950 metros quadrados de “área bruta de construção”.

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No caso que vai ser levado à sessão camarária, as parcelas de terreno que a Câmara quer expropriar visam construir 3787 metros quadrados e reabilitar 1334, “o que corresponde a cerca de 66 fogos” na zona do atual bairro do Leal, no centro do Porto.
“Atualmente, na área de intervenção do projeto [de reabilitação do bairro do Leal] apenas cinco prédios não são propriedade do município, não tendo sido possível estabelecer qualquer acordo com os proprietários dos mesmos. Os prédios em causa são indispensáveis para prosseguir o objetivo de recuperação e reconversão urbanística”, justifica a vice-presidente da autarquia, Guilhermina Rego.
A vereadora da Educação, Organização e Planeamento acrescenta que “a previsão dos encargos a suportar com a expropriação” das parcelas do bairro do Leal “é de 41 769,93 euros, de acordo com a avaliação efetuada por perito da lista oficial”.
De acordo com o documento, o executivo vai ser chamado a deliberar requerer “a declaração de utilidade pública das expropriações das parcelas necessárias à execução do referido projeto”.
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