
A informação foi avançada à agência Lusa pelo assessor de imprensa do município, adiantando ainda que a retirada de carros de algumas artérias do centro do Porto se fez “sobretudo para proteger os moradores”, que “por diversas vezes” o pediram “em reuniões de Câmara”.
Esta declaração surge após um incidente, ocorrido no fim de semana passado, entre moradores e a Polícia Municipal, devido ao alegado reboque de viaturas dos moradores apesar de a sinalização indicar “exceção” para os mesmos.
Fonte municipal afirmou que a Polícia Municipal se limitou a “cumprir a lei”, já que em causa estava o estacionamento “numa zona onde é proibido”.
“A Câmara implementou um sistema de interdição de trânsito porque era isso que era pedido pelos moradores. No entanto, admite estudar soluções de estacionamento alternativo para os que provem residir na zona”, acrescentou a mesma fonte.
A interdição de trânsito aos fins de semana na Baixa do Porto teve início no passado dia 11, altura em que o serviço de metro passou a funcionar 24 horas por dia [à sexta-feira e sábado]. No entanto, “esta é uma medida experimental. A Câmara está a acompanhar a situação atentamente”.
A autarquia já tinha alertado que o corte de trânsito na zona da movida aos fins de semana seria acompanhada de “fiscalização e recurso a reboques” para “desencorajar” o estacionamento indevido.
O corte total de trânsito acontece entre as 22h00 e as 04h00 nas ruas de Santa Tereza e das Carmelitas, entre a rua dos Clérigos e o Carmo. A rua Ferreira da Silva ganha dois sentidos “a título permanente” para permitir, “a prazo” a pedonalização das ruas das Carmelitas, Cândido dos Reis e Galerias de Paris, adiantou a autarquia.