
É já na próxima segunda-feira, dia 27 de janeiro, que o executivo municipal do Porto vai discutir a aquisição do edifício que, atualmente, serve de sede à Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).
O município portuense prepara-se, assim, para adquirir o espaço, com um investimento a rondar os 4,3 milhões de euros. Como refere a Câmara do Porto (CMP), no seu site oficial, a ideia seria criar um novo Centro Multifuncional de Apoio ao Empreendedorismo.
É de esperar que o novo centro trabalhe em articulação com os espaços privados e numa lógica de complemento àquilo que já existe. Espera-se que possam ser criados, no local, zonas para coworking, networking, auditórios e escritórios.
A autarquia explica que “estas infraestruturas serão fundamentais para fomentar a colaboração, a inovação e o crescimento sustentável de startups, permitindo-lhes prosperar num ambiente altamente competitivo”
Esta aposta irá reforçar “o desenvolvimento económico da cidade, em alinhamento com o plano estratégico definido, que prioriza o empreendedorismo como um eixo central” – acrescenta a Câmara do Porto.
No entender do município, o facto do Porto ser “um exemplo de excelência em empreendedorismo e inovação”, juntamente com a atração de investimentos e criação de trabalho qualificado, são alguns dos principais alicerces para a criação do novo centro.
Qual o motivo da aposta no edifício da ANJE?
Acerca da razão que leva a Câmara do Porto a investir no edifício da ANJE, a CMP explica que esta tem as “infraestruturas adequadas para a realização de programas de incubação, aceleração e formação empresarial, o que reduz significativamente o tempo e os custos associados à sua adaptação”.
É referido ainda que “a sua localização numa zona nobre da cidade confere uma vantagem competitiva, tornando-o atrativo para startups internacionais e empresas em expansão que desejam estabelecer-se no Porto”.
Recorde-se que o terreno em questão chegou a pertencer à Câmara do Porto. Segundo a proposta, a ANJE ainda vai continuar a usar o edifício por mais 2 anos. Findo esse período, o mesmo passará a ser propriedade do município.
Foto: via Câmara do Porto