“Os contratos são válidos até fim de 2016. Não são postos em causa com estes regressos. O que estamos a fazer é a tentar ajustar os preços pagos a essas entidades”, esclareceu Rui Moreira.
Das concessionárias em questão – a Suma e a Invicta Ambiente – saíram, recentemente, “138 colaboradores” que vão regressar à autarquia e “assumir funções no Ambiente”, em três fases já definidas pelo município, disse a vice-presidente da Câmara, Guilhermina Rego.
“Na medida em que há transferência de trabalhadores para o município, estamos a negociar preços”, notou Rui Moreira.
O anterior executivo, liderado por Rui Rio, aprovou a 08 de maio de 2012, por unanimidade, não privatizar a limpeza urbana de 40 por cento da cidade por 81,9 milhões de euros, devido a dúvidas sobre se a opção seria a “financeiramente menos onerosa”.
Na altura, a CDU desafiou o município a anular o contrato de concessão existente (referente a 50% da cidade), que em 2011 “custou 10,2 milhões de euros” aos cofres da autarquia – “mais 80% do que o valor inicialmente previsto”, de acordo com o vereador comunista, Pedro Carvalho.
Cerca de 50% da cidade está desde 2009 com a recolha de resíduos sólidos e limpeza urbana concessionada e, em julho de 2010, a autarquia aprovou o alargamento da privatização a mais 40% do concelho.
Quarta-feira 8 Outubro, 2014
Câmara do Porto negoceia preço de limpeza urbana
Após 138 trabalhadores das empresas privadas de limpeza da cidade do Porto terem pedido o reingresso na autarquia, a Câmara do Porto está a negociar os contratos de concessão para “ajustar os preços” do serviço.