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Câmara do Porto não tem “rédeas da cidade” por este motivo: diz Rui Moreira

Câmara do Porto não tem

Recentemente, o presidente da Câmara do Porto esteve no podcast “É Preciso Ter Calma”, do artista Pedro Abrunhosa. À conversa com o cantor, Rui Moreira falou sobre o momento que se vive no município.

Para o autarca, “a criação de modelos automáticos [de licenciamento] impedem a autarquia de ter as rédeas da cidade”. Isto, a propósito da discussão do papel da Câmara enquanto agente protetor de espaços emblemáticos.

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Quanto ao papel cada vez mais forte do turismo, Rui Moreira reconheceu a relevância de preservar o que é da cidade. Contudo, salienta que “não há lei que possa impedir a venda de espaços se é vontade dos proprietários”.

Este acrescenta, ainda, que com o novo modelo governamental, “ficando com o trespasse de uma loja, qualquer pessoa pode mudar o espaço para outra atividade qualquer” e que “os municípios deviam poder impedir isso, como já acontece noutras cidades europeias” (via Câmara do Porto).

“Acabar com a burocracia deve passar por simplificar, mas não por criar modelos automáticos, que impedem que a Câmara consiga ter as rédeas da cidade”, pelo que é preciso “calibrar o interesse público e o interesse privado” – refere.

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Há relação entre imigração e violência no Porto? A resposta de Rui Moreira

Outro dos temas que surgiu teve a ver com uma eventual relação entre imigração e violência no Porto. Sobre isso, o presidente da autarquia negou categoricamente, ao dizer que “não há nenhuma evidência de que o aumento da população não autóctone esteja a aumentar a violência, bem pelo contrário”.

De forma a explicar o seu ponto de vista, Rui Moreira exemplifica com a Rua das Flores, que, no seu entender, “é muito menos perigosa hoje, do que há 20 anos, porque está cheia de gente”.

Ainda sobre a massificação do turismo, o máximo representante do município destaca que “a turistificação é um problema que as cidades não sabem como controlar [porque] não podem pôr trancas à porta, mesmo que o quisessem”. 

Uma estratégia para evitar o excesso de aglomerados na cidade podia passar, por hipótese, por levar as pessoas a destinos próximos do Porto. Rui Moreira, na conversa com Abrunhosa, refere-se a “municípios que ficam até uma hora e meia” da Invicta.

O vídeo completo pode ser visto aqui.

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