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Câmara do Porto e empresário local criam unidade de produção de máscaras cirúrgicas

Câmara do Porto e empresário local criam unidade de produção de máscaras cirúrgicas

A Câmara Municipal do Porto tem estado a desenvolver, em conjunto com um empresário local, um projeto para produção de máscaras de proteção pessoal, do tipo cirúrgico, para os funcionários municipais que contactam com o público.

Segundo explica a autarquia, na sua página oficial, tudo começou quando um empresário de Campanhã contactou o gabinete do presidente da Câmara do Porto para dar os parabéns ao município pelo seu trabalho no combate à covid-19 e se disponibilizou para ajudar a cidade.

“Contactado pelo gabinete da presidência, acabou a conversa por conduzir à ideia de produzir material de proteção”, sublinha, revelando que “em 24 horas, o empresário conseguiu a matéria-prima adequada, disponibilizando-se a parar a sua produção para clientes, que eram sobretudo da indústria hoteleira, reconvertendo a unidade produtiva, com cerca de 20 funcionários, numa linha de produção de máscaras”.

De acordo com a Câmara do Porto, ainda não foi possível apurar a quantidade de máscaras que será possível produzir, mas “calcula-se que possa produzir o suficiente para alimentar as necessidades básicas dos operacionais do município e ainda ceder equipamentos a outras instituições”, assegurando a autarquia os custos inerentes à operação.

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Na mesma nota, o município indica que as máscaras poderão também vir a ser distribuídas à rede social, corporações de bombeiros voluntários e às empresas de transporte, como STCP, sendo que está também a ser analisada a possibilidade de produzir máscaras para os hospitais, caso seja necessário.

“Desta forma, a Câmara do Porto evita pagar preços especulativos (que já se praticam no mercado em materiais importados) e espera poder ajudar a proteger também os muitos voluntários que em instituições de solidariedade ou bombeiros voluntários estão nesta altura a ficar expostos à doença. É também uma forma de manter uma unidade fabril da área do Porto em funcionamento e a economia a funcionar, substituindo importação por produção nacional”, salienta.

Além disso, acrescenta, a proximidade da fábrica do empresário de Campanhã ao local onde os materiais serão consumidos encurta, por outro lado, os tempos e custos de transporte e permitirá entregas diárias que possam satisfazer as necessidades do município a custos mais reduzidos.

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