A Câmara Municipal do Porto anunciou, esta quinta-feira, que pretende “manter viva a tradição da venda ambulante de manjericos (entre 16 e 30 de junho) nos habituais dias do calendário da festa de S. João”, cancelada, este ano, devido à pandemia de covid-19.
A medida, explica, surge na sequência da “atual tendência positiva na evolução do combate à pandemia e por considerar que esta atividade não agrava os riscos para a segurança e a saúde públicas”.
As candidaturas aos lugares para venda, autorizada entre os dias 16 e 30 de junho, decorrem até dia 12 e devem ser efetuadas no Gabinete do Munícipe, mediante marcação prévia, que pode ser efetuada através do contacto telefónico 222 090 400.
No entanto, o município alerta que, de acordo com o edital publicado esta quinta-feira, os lugares sorteados se destinam “exclusivamente à venda ambulante de vasos de manjericos, em bancas ou colocados no chão, excluindo-se expressamente a prestação de serviços de restauração ou de bebidas de caráter não sedentário e a venda de outros artigos”.
Os locais disponíveis para a venda de manjericos são na Praça do Marquês – 1 lugar, Rua S. Filipe de Nery – 2 lugares, Rua das Carmelitas – 1 lugar, Rua de Júlio Dinis – 3 lugares, Alameda das Fontainhas – 3 lugares, Avenida de D. Carlos I (Passeio Alegre) – 3 lugares, Campo Mártires da Pátria – 1 lugar, Largo da Igreja de Paranhos – 1 lugar, Largo António Cálem – 4 lugares, Praça da Batalha – 3 lugares, Praça da República – 4 lugares, Praça Nove de Abril – 1 lugar, Praça do Exército Libertador – 1 lugar e Estação de S. Bento – 2 lugares.
O sorteio realiza-se no dia 15 de junho, às 9h30, nas instalações da Polícia Municipal do Porto. O formulário de candidatura pode ser obtido, online, no Balcão de Atendimento Virtual.
Recorde-se que apesar de ter determinado o cancelamento da organização municipal das Festas de S. João, logo no início do mês de abril, pelo risco que a concentração de um número elevado de pessoas poderia causar no agravamento da pandemia, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, informou, na semana passada, que devido à evolução positiva na região Norte, os portuenses são livres de assinalar a data, se assim o entenderem, quer “deambulando pela cidade” quer organizando-se em pequenos grupos.