O Executivo Municipal aprovou segunda-feira “o maior orçamento de sempre da Câmara do Porto”. São 315 milhões de euros para 2020. Destaque para o investimento na Coesão Social (34,4 milhões de euros), Economia (20,2 milhões de euros) e Cultura (15,4 milhões de euros).
A Câmara do Porto vai começar o novo ano “com endividamento zero, ou seja, zero juros à banca para pagar”, salienta o portal da autarquia, acrescentando que, até dezembro, o Município vai liquidar os 12,8 milhões de euros da dívida à banca, “fechando um ciclo de seis anos de amortizações, altura em que a dívida estava próxima dos 100 milhões de euros”.
Segundo Pedro Santos, diretor municipal de Finanças e Património, o investimento assume um relevo preponderante na proposta de orçamento para 2020, que cresce 21,2 milhões de euros (mais 7,2% em relação ao ano anterior). “São 114,4 milhões de euros, um acréscimo de 2,6% em relação ao ano anterior, que já tinha sido de investimento recorde. Ao nível da poupança, registam-se mais 17,1 milhões de euros, comparativamente ao ano anterior, conciliada com a manutenção das reduções dos impostos diretos, como a taxa do Imposto Municipal (IMI) e a Derrama”, lê-se no Porto..
No próximo ano, a autarquia continua a “aposta estratégica estabelecida pela presidência de Rui Moreira em três eixos: Coesão Social (34,4 milhões de euros), Economia (20,2 milhões de euros) e Cultura (15,4 milhões de euros, ou seja, com 4,9% de expressão no orçamento, já muito acima da meta de 2% que o Governo estabeleceu para atingir até ao final da legislatura)”.
O orçamento para 2020 foi aprovado com as abstenções de PS e CDU e o voto contra do PSD.
O documento será apreciado pela Assembleia Municipal no dia 4 de novembro.