A câmara, liderada pelo socialista Joaquim Couto, informou que a alteração da fatura da água vai ser já notada a partir do mês de outubro. A “atualização extraordinária do tarifário para 2015” foi um dos temas da última reunião de câmara, sendo que a alteração foi aprovada pela maioria PS, enquanto o PSD/PPM se absteve.
Joaquim Couto explica que esta redução é o “reflexo da fusão das empresas que vendem água aos municípios”, acrescentando que “a reestruturação do setor em Portugal veio dar razão à posição da câmara relativamente às diferenças existentes entre os tarifários de água praticados de norte a sul de Portugal”.
No entanto, a redução foi apelidada pelo PSD/PPM como “ligeiríssima”, com o vereador Alírio Canceles a reforçar que “decorre de uma imposição legal” e que, “mesmo assim, Santo Tirso continua no primeiro plutão da água mais cara do país”.
O vereador da oposição, com o argumento de que “a descida do preço da água também é uma componente social que pode ser assumida pelas autarquias”, referiu que a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos sugeriu a Santo Tirso que introduza tarifas sociais.
Sobre a referência a que neste concelho nortenho é praticado um dos preços mais altos do país no serviço de água prestado ao consumidor, Joaquim Couto apontou que os estudos estão “feridos de morte”. O presidente da câmara garantiu que Santo Tirso “não teve qualquer responsabilidade” na “gigantesca dívida de mais de 600 milhões acumulada pela Águas de Portugal” e criticou “as vozes que se insurgiram contra o preço da água praticado” no concelho.
