De acordo com o presidente Guilherme Pinto, a Câmara de Matosinhos apresenta atualmente uma “bela autonomia financeira”, tendo terminado o ano de 2015 com uma dívida de 58 milhões de euros, menos 4,5% que no ano anterior.
“A câmara está com boa saúde, sem dívidas de curto prazo. A câmara não deve a ninguém a não ser o que pediu aos bancos para obras”, afirmou o autarca à agência Lusa.
Segundo o autarca, foi possível recuperar os valores de receitas correntes que subiram 18%, essencialmente à custa de impostos diretos que atingiram os 45,7 milhões de euros.
Nas receitas de capital, que aumentaram em quase 80% para os 14,1 milhões de euros, a maior fatia do bolo foi para transferências de capital e passivos financeiros.
“Temos uma bela autonomia financeira e importa salientar que aumentamos os investimentos em 80%. Estamos numa boa fase de investimento da câmara”, destacou Guilherme Pinto.
Em 2015, a autarquia conseguiu uma poupança corrente de 24,2 milhões de euros.
Relativamente às grandes opções do plano, a maior parte das despesas em 2015 foram, com 41,5 milhões de euros, para funções sociais, 40,3% dos quais para a área da habitação e serviços coletivos, 12,9% para serviços culturais e 12,5 para a cultura.
“A cultura tem neste momento uma componente muito forte em Matosinhos”, sublinhou Guilherme Pinto, recordando os investimentos efetuados em espaços museológicos da cidade e também a aposta em receber, durante este ano, a iniciativa “Capital da Cultura do Eixo Atlântico”.
