“Isto é demonstrativo do equilíbrio que temos conseguido e demonstrado ao longo dos últimos anos”, disse o autarca aos jornalistas, no final da reunião do executivo municipal, citado pela Lusa.
No ano passado, a cultura, devido ao facto de Matosinhos ter sido Capital da Cultura do Eixo Atlântico, a reabilitação urbana e a ação social foram as áreas com maiores investimentos, sublinhou.
“Este ano, a cultura já tem um orçamento menor, mas foi criada uma tal marca no concelho, que permite continuar com esta dinâmica, em termos sociais o investimento mantém-se, dado ser já uma marca de Matosinhos, assim como prossegue a renovação urbana”, destacou o autarca.
As funções sociais canalizam 69,19% do orçamento, as económicas 15,74% e as gerais 9,87%.
No capítulo das receitas, o município arrecadou 55,3% de receitas próprias, menos 8% de que em 2015, e 44,7% de receitas alheias, mais 6% do que no ano transato.
Do lado da despesa foi alcançada uma execução orçamental de 83,7%.
A dívida total do município aumentou em 10 milhões de euros, sendo de 68 milhões de euros.
Eduardo Pinheiro explicou que, apesar da dívida total ter aumentado, houve uma redução marginal da dívida a curto prazo, não tendo tido necessidade de recorrer a empréstimos de curto prazo no início do ano para fazer face a eventuais dificuldades.
Além disso, o presidente da Câmara adiantou que foram contraídos alguns empréstimos para avançar com projetos que, devido ao seu enquadramento, iriam obter financiamento no âmbito do Portugal 2020.
“Agora, o valor das comparticipações será para amortizar os empréstimos, portanto, no final da história não aumentamos o endividamento”, vincou.