As “obras do paredão” não serão adjudicadas até que sejam conhecidas e discutidas todas as avaliações de impacto ambiental em falta e satisfeitas as reivindicações da Câmara de Matosinhos. A garantia foi dada à presidente matosinhense, Luísa Salgueiro, pelo Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.
“Esta decisão do Governo é o reconhecimento do intenso trabalho que tem sido desenvolvido pela autarquia na defesa da população, do ambiente, da qualidade das praias e das águas sem que isso coloque em causa o desenvolvimento do Porto de Leixões enquanto estrutura fundamental para a economia local e nacional”, assinala o Município de Matosinhos, acrescentando que, na mesma reunião, o Ministro comprometeu-se também a convocar o Grupo de Acompanhamento, o que deverá acontecer já esta semana para efetuar a análise dos novos documentos entretanto produzidos.
De recordar que a Câmara de Matosinhos, por proposta de Luísa Salgueiro, a 25 de março de 2019, aprovou por larga maioria de todos os partidos e movimentos, à exceção do único vereador do PSD, um “caderno reivindicativo” de 26 pontos sem os quais entendia não haver condições para proceder à adjudicação da empreitada do prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões.
Foto: CM Matosinhos
