A informação foi revelada esta quinta-feira pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia que, num comunicado enviado às redações, indica que o concurso público para a celebração de acordos-quadro para as obras de beneficiação energética e requalificação de escolas de tipologia P3 do 1º ciclo, está concluído e que, na próxima reunião do executivo, marcada para segunda-feira, será concluída a adjudicação destas empreitadas.
“Num investimento de 5,4 milhões de euros, exclusivamente municipal, este conjunto de obras – divididas por três lotes – inclui a remoção de amianto naquelas escolas e será concretizado ao longo de três anos letivos. Permitirá, igualmente, levar a cabo uma otimização destes edifícios escolares, reduzindo os custos energéticos e assegurando uma melhoria substancial do conforto térmico”, descreve o comunicado.
A autarquia garante que nenhuma das escolas a intervencionar apresenta riscos relativos ao amianto existente nas coberturas, mas entende que “este problema deve ser definitivamente resolvido, garantindo tranquilidade à comunidade escolar e criando melhores condições para a prática pedagógica”.
O presidente Eduardo Vítor Rodrigues sublinhou que para a Câmara “as questões das escolas são prioritárias” e por isso “assumem com o próprio orçamento”. É um problema que tem de ser resolvido, não porque haja risco, mas porque o fibrocimento também se degrada com o tempo. Temos de o fazer para evitar que isto se torne um problema”, reforçou.
Além de escolas do 1.º Ciclo, o pacote de intervenções inclui as EB 2,3 nomeadamente a de Valadares, Costa Matos, Sophia de Mello Breyner, Carvalhos e Secundária de Oliveira do Douro.
Em causa estão escolas, as de tipologia P3, edificadas na década de 1980, com uma tipologia que acompanhava os movimentos de renovação pedagógica que emergiam na Europa, sobretudo nos países nórdicos.
São caracterizadas pelos seus espaços mais abertos, com uma área social significativa e um número variável de salas, existindo em Gaia escolas P3 com duas a 16 salas, variavelmente.