
O espaço, localizado na União das freguesias de Santa Marinha e São Pedro da Afurada, já foi gerido pela Câmara de Gaia, bem como pela Universidade do Porto, e chegou a ser propriedade de O Primeiro de Janeiro, apresentando atualmente alguns sinais de degradação.
O protocolo agora assinado aponta as linhas de uma intervenção futura, obra que será candidatada a fundos comunitários, sendo que a comparticipação da percentagem local caberá à Câmara de Gaia.
O presidente da autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues, não adiantou prazos e verbas mas disse acreditar que o arranque e conclusão do projeto “será breve”.
O autarca apontou a importância de “valorizar uma pessoa que é marca de Gaia e do país” e destacou a valorização de património como prioridade, tendo em conta que “há uma dinâmica de turismo que deve ser aproveitado, aquele ligado a quem além do vinho do Porto, procura a identidade da cidade, do povo”.
A oficina será um “espaço vivo”, um “núcleo museológico dinâmico” que além de acolher o espólio, nomeadamente cartas, esculturas e fotografias de Soares dos Reis, poderá servir de espaço de trabalho de artistas contemporâneos, explicou o vereador da Cultura de Gaia, Delfim de Sousa.
A parceria entre a Câmara de Gaia e a Universidade do Porto também visa o relançamento do Prémio Anual Soares dos Reis da Faculdade de Belas Artes do Porto, que tem como objetivo distinguir jovens artistas. A autarquia vai comparticipar anualmente com 2500 euros.