
O projeto BaZe visa atingir um balanço zero em emissões de carbono e inclui a instalação de uma “oficina de experiências” no centro da cidade da Maia.
“Com este projeto, a Maia pretende fomentar a descarbonização do seu território através da implementação de soluções tecnológicas que aumentem a eficiência e reduzam o consumo de energia. Em causa estão soluções inovadoras, sustentáveis e inclusivas que permitam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a mudança de hábitos relacionados com o consumo, mobilidade e logística”, explicou à agência Lusa o presidente da câmara, António Silva Tiago.
Com apoio do Fundo Ambiental, o projeto BaZe surge do desafio lançado aos municípios para apresentarem propostas para a criação de laboratórios vivos para a descarbonização.
Assim, será lançado em novembro no parque central da Maia, junto ao posto de turismo, o edifício BaZe que acolherá demonstrações de soluções para um ambiente de baixo carbono, numa lógica de interação entre o município, centros de conhecimento, empresas, indústrias e cidadãos.
O espaço terá um BaZe_Oficina, uma espécie de “oficina de experiências”, um FabLab, fábrica e laboratório, e o ‘RepairCafé’, somando-se um espaço de ensino de programação e robótica para os alunos do pré-escolar e do ensino básico, refere a autarquia.
No BaZe poderá testar candeeiros que ajudam a medir emissões de carbono ou os níveis de ruído, a carregar o telemóvel, a estacionar, a ter acesso à internet, entre outras funcionalidades.
“Assistiremos à produção de energia com o apoio do sol ou do vento, à produção de alimentos com métodos alternativos, ao tratamento de resíduos de forma diferenciadora ou à adaptação das coberturas dos edifícios para a instalação de jardins ou hortas”, acrescenta a nota da autarquia.
O projeto, descrito como “inovador e diferenciador”, tem como parceiros o Instituto Universitário da Maia, a LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto e a Agência de Energia do Porto, entre outros.
“Desejamos uma integração de soluções nos domínios dos transportes e mobilidade, eficiência energética em edifícios, serviços ambientais inovadores e promoção da economia circular. A cidade da Maia pretende assim afirmar-se um território em ambiente de baixo carbono, resiliente, acessível, participado e conectado”, concluiu o autarca.