De acordo com o presidente dos axadrezados, Manuel Santos Serra, quando o processo que deu origem à descida de divisão do Boavista terminou, o prazo de prescrição já teria esgotado “há muito”. “Como os factos ocorreram em 2003 e 2004, quando foi instaurado o processo, em 2006, praticamente estava esgotado o prazo. Faltavam, num caso, 3 dias e no outro caso 23 dias para se completar a prescrição”, esclareceu o dirigente, acrescentando que, quando na fase de inquérito o processo esteve parado “por mais de 2 meses”, o prazo foi ultrapassado.
À luz do acórdão do CJ, o Boavista poderá, agora, requerer junto da Liga de Clubes a sua inscrição no primeiro escalão do futebol português. Se o conjunto recorrer aos tribunais no sentido de ser ressarcido dos danos gerados pela descida de divisão, a FPF arrisca o pagamento de uma avultada indemnização. O Conselho de Justiça ordenou também o arquivamento dos processos disciplinares ao Boavista por alegada prática de coação sobre a equipa de arbitragem.