
A alemã BMW vai estar na cimeira tecnológica Web Summit para contratar para os centros tecnológicos que vai inaugurar esta quinta-feira em Lisboa e no Porto.
Em declarações à agência Lusa, citada pelo Jornal de Notícias, o diretor do departamento de informática do grupo BMW, Klaus Straub, explicou que “cerca de 200 pessoas já trabalham” nos dois centros de ‘software’ e tecnologias de informação agora inaugurados, relativos à ‘joint venture’ Critical TechWorks, sendo esperada a entrada de mais 30 pessoas ainda este ano.
“Para 2019, está projetado um aumento no número de funcionários para um total de pelo menos 500”, acrescentou o responsável, adiantando que, “a longo prazo, é esperado um acréscimo nos colaboradores até um número de quatro dígitos”.
Por essa razão, a BMW e a Critical Software – parceira na iniciativa – vão aproveitar a Web Summit, esta quinta-feira, para “apresentar a Critical TechWorks” aos interessados e para lhes proporcionar “a oportunidade de se candidatarem a uma entrevista ‘in loco'”.
Neste sentido, haverá “um concurso de programação”, sendo que “os candidatos que impressionarem com as suas capacidades […] receberão uma entrevista de emprego no local”, notou Klaus Straub.
Aos funcionários da Critical TechWorks caberá criar, revela o Jornal de Notícias, “soluções de entretenimento para o carro e serviços digitais num contexto da mobilidade individual, através de sistemas de transporte autónomos”, ao mesmo tempo que irão produzir e gerir “plataformas digitais de vendas e pós-venda com armazenamento de dados”.
O responsável explicou que, como o objetivo era “começar logo a trabalhar”, a Critical TechWorks já está localizada em “espaços temporários em Lisboa e no Porto”, prevendo “mudar-se para novos escritórios a curto prazo”.
“Em Lisboa, vamos passar em dezembro para um edifício junto a Entrecampos, com quatro mil metros quadrados, enquanto no Porto vamos passar para um escritório com cinco mil metros quadrados no Palácio dos Correios, que está em obras”, precisou.
Questionado sobre o investimento associado, Klaus Straub escusou-se a divulgar “detalhes sobre as relações financeiras com os parceiros”, indicando só que a BWM detém 51% do projeto Critical TechWorks.