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Bispo do Porto diz que falta de trabalho coloca em risco o futuro de um país

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“A falta de trabalho desumaniza as pessoas e coloca em risco o futuro de um país”, disse António Francisco dos Santos, na missa que encerra a peregrinação dos migrantes ao Santuário de Fátima.

“Não podemos ignorar, nem deixar de lamentar as razões que levam hoje tantos portugueses, cheios de dons e de talentos, a sair de Portugal, porque aqui não encontram trabalho. A falta de trabalho desumaniza as pessoas e coloca em risco o futuro de um país”, afirmou hoje o bispo do Porto, António Francisco dos Santos, na missa que encerra a peregrinação dos migrantes ao Santuário de Fátima.
“Portugal não pode esquecer que sem os emigrantes de ontem não era o país que hoje é e, sem os emigrantes de hoje, não consegue viver a crise que tem vivido”, acrescentou.
“Recusar, por seu lado, a entrada a quem procura imigrar para viver em família com dignidade e para trabalhar com honestidade é um pecado”, declarou o prelado, acrescentando que “ninguém pode roubar aos emigrantes” – os “embaixadores da esperança” – o “encanto do sonho e a alegria da esperança”.
“Apesar das injustiças e das guerras que continuam a permitir ou, mesmo, a promover o tráfico de pessoas, a aniquilar os sonhos das crianças, a matar inocentes e a pôr em risco o futuro de tantos povos”, os crentes não devem “perder a esperança de que lhe está reservado um futuro mais seguro e que, nos caminhos da migração encontrarão sempre” uma mão solidária, disse ainda o bispo.
“À Igreja não pertence decidir políticas de emigração, mas incumbe-lhe alertar, com coragem e determinação, os governantes para as causas da justiça e para os valores do bem comum, em ordem a promover uma economia de rosto humano e solidário e um sistema financeiro assente na verdade e na ética”, defendeu D. António Francisco dos Santos.

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