Perante a elevada afluência, a organização da I Bienal de Arte de Gaia chegou “à conclusão de que um mês era insuficiente” e decidiu prolongar o evento até 11 de setembro. “A I Bienal está de longe a ultrapassar todas as expectativas. Nos primeiros 12 dias atingimos as 20 mil pessoas”, disse à agência Lusa Agostinho Santos, presidente da Cooperativa Artistas de Gaia que, em parceria com a autarquia local, organiza o evento.
Inaugurada no passado dia 11 de julho, a iniciativa contempla 17 exposições de 433 artistas que ocupam diversos espaços culturais do concelho como o Mosteiro da Serra do Pilar, a Biblioteca e o Auditório municipais, a Casa-Museu Teixeira Lopes, o Convento Corpus Christi ou o Mosteiro de Grijó, chegando também ao Porto, nomeadamente à Fábrica Social/Fundação José Rodrigues e à Casa das Artes.
As exposições mais visitadas até ao momento são as duas mostras antológicas de homenagem a José Rodrigues e Jaime Isidoro e uma coleção de Livros do Artista, patentes na Serra do Pilar.
A exposição de artistas convidados no Mercado da Ribeira de Gaia e “O Cadavre-Exquis e seus mentores” no Convento Corpus Christi têm também registado uma grande procura.
Agostinho Santos adiantou já que a próxima edição, em 2017, “terá como tónica a internacionalização” com exposições de artistas estrangeiros.
Apadrinhada por Valter Hugo Mãe e Pedro Abrunhosa, a bienal conta ainda sessões de pintura ao vivo, visitas guiadas às exposições, conversas com artistas e seminários.