
“O banco de livro é um projeto de grande alcance social da Câmara de Matosinhos e permite não só aliviar os orçamentos familiares (só nos últimos quatro anos os manuais escolares sofreram um aumento de 10%), mas também reduzir a pegada ecológica desta indústria, promovendo a reutilização dos livros”, refere a autarquia, em comunicado.
Para que o Banco de Livros Escolares possa “continuar a apoiar cada vez ainda mais famílias e jovens estudantes” , a Câmara de Matosinhos “apela à responsabilidade social dos cidadãos, pais e educadores, recordando a importância da reciprocidade inerente ao projeto: para que se possam reutilizar e entregar livros gratuitos é necessário que haja cada vez mais pessoas a doar os manuais de que os filhos já não necessitam”.
O serviço, que funciona na Casa da Juventude de Matosinhos, pode ser utilizado por “famílias de qualquer concelho, sendo atualmente procurado por pais de Matosinhos, Porto, Gondomar, Maia, Valongo, Vila Nova de Gaia, São João da Madeira e Vila do Conde”.
Para os casos em que os manuais entregues já não são reutilizáveis, o Banco de Livros de Matosinhos associou-se à campanha “Papel por Alimentos” do Banco Alimentar Contra a Fome, que permite converter cada tonelada de livros em 100 euros de produtos alimentares