A Região Hidrográfica (RH3) do Douro é afetada por problemas de poluição orgânica e microbiológica, degradação fluvial, erosão costeira e qualidade da água. De acordo com o administrador da RH3, Pimenta Machado, mais de 70% das massas de água da bacia do Douro estão em bom estado, “mas é preciso recuperar os outros 30%”.
A APA (Agência Portuguesa do Ambiente), está, assim, a recolher sugestões, até ao dia 17 de maio, para elaborar, rever e atualizar os Planos de Gestão de Região Hidrográfica (PGRH) e as Questões Significativas da Gestão da Água (QSiGA). Analisar o estado das massas de água, adotar políticas ambientais e programar medidas de intervenção são os principais objetivos dos planos de gestão. A meta para os próximos anos passará, desta forma, pela diminuição dos níveis de poluição e pela criação de condições para que todas as águas balneares sejam classificadas, no mínimo, como “aceitável” até ao final da época balnear de 2015. A perda de património natural, a alteração e destruição de habitats, a deposição de sedimentos e o aumento do leito de cheia, provocando inundações, são alguns dos problemas da erosão costeira, segundo referiu o responsável.