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Autarquias lançam projeto Pulmão Verde da Metrópole do Porto

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Paredes, Valongo e Gondomar querem candidatar a fundos europeus cerca de 10.000 hectares de área verde junto de leitos de rio, serras e aldeias históricas para constituir o Pulmão Verde da Área Metropolitana do Porto (AMP).

As três autarquias reúnem-se, desde abril, a preparar um projeto que “tenha pernas para andar”, assim que sejam abertas candidaturas no âmbito do novo Quadro Comunitário de Apoio, ciclo 2014/20.
Paredes, Valongo e Gondomar esperam obter o apoio da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) numa candidatura a apresentar através do Conselho Metropolitano do Porto.
Para além das serras de Santa Justa, Pias e Castiçais, área partilhada pelos três concelhos e incluída na Rede Natura 2000, cada um dos municípios contribui com mais territórios: as serras de Santa Iria, Banjas e Flores.
“O projeto que estamos a desenhar significa não mais do que dar continuidade, mas num âmbito mais alargado e mais ambicioso, ao que Valongo já faz: promover o usufruto sustentável desta região através das potencialidades naturais”, disse à agência Lusa o presidente daquele município, Manuel Ribeiro.
Além das serras, o autarca de Valongo salientou que o projeto abrangerá o vale do rio Ferreira, a Aldeia de Couce, e o leito do rio Simão, locais de referência ecológica, histórica e paisagística, aos quais Gondomar e Paredes acrescentam o rio Sousa e as Aldeias de Alvre e Santa Comba, entre outros.
Paredes contribui com uma parcela verde de cerca de 4.000 hectares, referiu à Lusa o vereador do Ambiente, Pedro Mendes, referenciando as Minas de Ouro de Castromil como “de importante interesse”.
Quanto a Gondomar, o concelho contribui com 2.250 hectares de área florestal e 421 hectares de Reserva Ecológica Nacional, 179 hectares de área de proteção aos leitos dos rios, 50 de escombreiras (S. Pedro da Cova) e 1.900 de área do estudo do parque do Salto.
“Não podemos perder esta oportunidade. Hoje, as pessoas gostam de passar o seu tempo livre em espaços verdes. Precisamos de criar condições para que tudo seja feito de uma forma mais confortável sem prejudicar a natureza”, esclareceu, a propósito, dos objetivos deste projeto, o vereador de Paredes Pedro Mendes.
Novas infraestruturas de apoio à visita e aos desportos de ar livre (BTT, caminhada, escalada, entre outros), reflorestação, criação de centros interpretativos, melhoramento dos trilhos de pedestrianismo, preservação dos geomonumentos e da traça das aldeias rurais são algumas das metas do projeto Pulmão Verde da AMP. “As dinâmicas de vivência local” e a “sensibilização e envolvimento da população” são outros aspetos vincados pelo presidente de Valongo.
“Estas são as primeiras serras do Porto. O projeto visa todos. Mas qualquer candidatura tem de olhar para o território no seu todo. Vamos incentivar dinâmicas territoriais. Incrementar o conhecimento e a conservação dos habitats, promover o diálogo com os parceiros privados. Convidar mas nunca expulsar”, conclui Manuel Ribeiro.

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