
A autarquia portuense pretende lançar, em breve, um roteiro do acervo de árvores classificadas como sendo de interesse público no concelho, que constitui um “motivo de orgulho” para o Porto.
Em declarações à Lusa, Isabel Lufinha, engenheira do pelouro do Ambiente da câmara municipal informou que, atualmente, há 237 árvores municipais, de sete espécies, classificadas como de interesse público no Porto, atributo que as dignifica e que lhes reconhece “caráter benéfico e valioso, não só para a cidade em si mas também para as suas comunidades, para as populações e para os visitantes”. Na lista de árvores classificadas cuja presença não passa despercebida estão, por exemplo, a Ginkgo (ou nogueira-do-japão) no passeio das Virtudes, a Araucária (ou bunia-bunia) no jardim da Cordoaria, o Tulipeiro da Casa Tait, o conjunto de palmeiras no Passeio Alegre e a avenida dos plátanos, também na Cordoaria. Para valorizar este património verde, Filipe Araújo, vereador do pelouro do Ambiente acredita que, “a breve trecho”, será possível dar a conhecer aos munícipes e a quem visita a cidade o património arbóreo, através de um roteiro turístico, em formato digital ou em papel. “Temos essa intenção, a ideia é ir recolhendo o maior número e a maior qualidade possível de informação associada a cada uma das árvores e fazermos um mapa, um roteiro turístico, mas desta vez com as nossas árvores classificadas”, realçou também Isabel Lufinha.