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Autarquia do Porto vai apresentar soluções para reabilitação do Forte da Foz

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A Câmara Municipal do Porto assinou, na passada sexta-feira, um protocolo com o Ministério da Defesa onde ficou definido que apresentará, nos próximos seis meses, propostas de recuperação e valorização da Fortaleza de São João Baptista da Foz do Douro.

“A câmara, através das suas competências instaladas, vai estudar este forte, vai propor soluções”, afirmou o ministro Azeredo Lopes no final da assinatura do protocolo relativo à constituição de um grupo de trabalho com vista à criação de um Programa de Recuperação e Valorização da Fortaleza de São João Baptista da Foz do Douro.
O acordo firmado visa a “recuperação das áreas degradadas do conjunto monumental e Foz Velha e a criação de percursos de exploração do monumento e da área envolvente”.
Naquilo que Azeredo Lopes chamou de “parceria pública, pública, pública”, será criada uma “comissão tripartida” que irá trabalhar numa “relação virtuosa e que permita antever um conjunto de propostas que irão sendo executadas à medida das disponibilidades do Ministério da Defesa Nacional”.
O grupo de trabalho será constituído por representantes da tutela, da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde e da autarquia do Porto a quem competirá dar “a assessoria técnica e científica nas suas diferentes áreas, disponibilizando os estudos realizados até à data”, refere o protocolo.
Azeredo Lopes, na sua primeira visita à cidade enquanto ministro, defendeu “uma utilização inteligente, sensata, respeitadora da dimensão cultural e histórica do forte” do século XVI que deve ser “visto, visitado e aproveitado pela população”.
“O forte tem que abrir as suas portas à população, àqueles que visitam a cidade do Porto e tem que corresponder àquele que também é um desígnio da defesa nacional, reforçar a nossa identidade, o respeito pelo nosso património”, realçou.
A Fortaleza de São João Baptista da Foz do Douro, também conhecida como Castelo da Foz, constitui um conjunto monumental que inclui o forte quinhentista, a primeira igreja renascentista edificada em Portugal, o anexo ao palácio de Dom Miguel da Silva e ainda vestígios arqueológicos da ermida de São João Baptista, edificada à época do Condado Portucalense.
Esta fortaleza foi, em 1967, classificada como Imóvel de Interesse Público.

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