O presidente da ACP, Nuno Botelho, afirmou que há “uma profunda preocupação quanto ao rumo das políticas de infraestruturas e, especialmente, quanto à política de portos. É uma apreensão que nos é também transmitida pelos agentes económicos e pela comunidade portuária. O que nós propomos, com esta iniciativa, é apresentar ao país uma estratégia portuária nacional, que não existe”.
O estudo, encomendado ao Centro de Estudos em Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica do Porto e à consultora de transportes TRENMO, teve início neste último trimestre de 2015 e resulta da preocupação da ACP quanto ao rumo da política portuária nacional.
As infraestruturas portuárias, o posicionamento do Porto de Leixões e a construção do novo terminal do Barreiro são temas em análise neste trabalho.
A coordenar o estudo estão os professores Álvaro Nascimento, da Universidade Católica, e Álvaro Costa, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Para a associação comercial, este contributo surge num momento importante, “altura em que se inicia um novo ciclo na política nacional”, designadamente no âmbito do quadro comunitário de apoio (2015-2020).
O investimento inerente à realização deste estudo é da responsabilidade da ACP, que defende “a intervenção do Estado na economia nos casos em que a iniciativa privada não é capaz de dar resposta eficaz e adequada”.