A Assembleia Municipal do Porto aprovou, na terça-feira, o relatório de consolidação de contas de 2019, um exercício financeiro que surge na sequência da aprovação das contas do ano transato e engloba as contas da Câmara Municipal, os resultados obtidos pelas empresas municipais e informação sobre a participação em fundos.
Segundo escreve a Câmara Municipal do Porto, no seu portal de notícias, o peso da entidade-mãe é preponderante, o que possibilita ao município “enfrentar a crise com maior segurança”, uma vez que “o anterior saldo de gerência permitiu uma injeção de cerca de 100 milhões de euros para relançar a economia”.
Citado na nota divulgada, o deputado André Noronha, do grupo “Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido”, salientou que o relatório das contas consolidadas é “demonstrativo da influência da Câmara do Porto em todo o universo municipal, capitalizando «90% do ativo» e dominando «70% do passivo»”.
“O relatório espelha «não apenas do bom desempenho da economia da cidade», mas também o «prudente exercício de elaboração do orçamento municipal», com a execução orçamental do lado da despesa superior a 83% e um saldo de gerência a rondar os 100 milhões de euros e com dívida zero”, destacou ainda.
Recorde-se que já na reunião de executivo em que foi aprovado o relatório das contas consolidadas, Rui Moreira afirmou que estes resultados permitem resolver o problema económico imediato provocado pela covid-19, através da capacidade de endividamento, e garantiu que não vai aumentar impostos aos portuenses, em consequência da pandemia de covid-19, porque acredita em “políticas anti cíclicas”.