
O mote de inspiração para este trabalho artístico conjunto foram o Vinho do Porto, a cidade de Vila Nova de Gaia e a própria iniciativa Bienal de Arte de Gaia.
Segundo Agostinho Santos, diretor do evento de arte, “os artistas da Bienal quiseram assinalar a sua presença naquela que é a maior garrafa do mundo, um ex-libris internacional mas também um marco do ponto de vista turístico para o concelho”. O diretor da iniciativa considerou “o desafio interessante porque pressupõe um trabalho de grupo, com a harmonização de cada parte pintada, para que funcione como um puzzle e cada ‘bocadinho’ encaixe no próximo”.
Para os artistas presentes, este momento de convívio representa a união e a capacidade de coordenação dos profissionais das artes. “O facto de ser um trabalho de ‘pintura livre’, onde se pode dar asas à criatividade e, ao mesmo tempo, apanhar este sol maravilhoso junto dos nossos colegas e amigos faz com que seja ainda mais estimulante”, referiu o artista Júlio Costa.
Até 8 de agosto, a I Bienal Arte de Gaia expõe obras de 433 artistas de diversos estilos e expressões em dezenas de equipamentos culturais do concelho como o Mosteiro da Serra do Pilar, a Biblioteca e o Auditório municipais, a Casa-Museu Teixeira Lopes, o Convento Corpus Christi ou o Mosteiro de Grijó, chegando também ao Porto, nomeadamente à Fábrica Social/Fundação José Rodrigues e à Casa das Artes.