O Philantra quer “dar a conhecer a cidade que o viu nascer”, pelo que a organização do festival decidiu este ano alargar a sua programação a diversos locais da Póvoa de Varzim, como o Cineteatro Garrett, a Biblioteca de Jardim, o largo David Alves, o Passeio Alegre, o Carvalhido, o auditório municipal e da Lota, bem como a cooperativa cultural Filantrópica.
De acordo com Pedro Galiza, um dos responsáveis do evento, este é um projeto que “tenta tomar conta da cidade da Póvoa de Varzim, oferecendo ao público um roteiro artístico por locais tanto convencionais como alternativos, tentando tomar o máximo de partido possível dos fluxos naturais de deslocação do público”.
O festival procura dar relevo a várias artes, nomeadamente as artes cénicas e performativas, as artes plásticas e audiovisuais, digitais e multimédia. É, segundo a organização, um “programa diversificado, artística e esteticamente exigente, com eventos e espetáculos para todos os públicos e idades.”
No dia 1 de setembro, o Philantra apresenta no Cineteatro Garrett um espetáculo de dança, intitulada ‘Outro Momento’, a cargo da companhia Estúdio B, seguindo-se um concerto do duo musical português Terraza, composto por Ana Lúcia Magalhães, na voz, e Mário Abel Costa, na guitarra.
Nos dias seguintes, o programa estende-se aos restantes espaços, com o cineteatro a receber dois espetáculos teatrais das companhias Porta 27 e Estupendo Inuendo. Para além dos Terraza, a oferta musical inclui ainda o concerto dos Pãodemónio e a atuação do duo Serushiô.
Uma das novidades no cartaz da edição de 2015 do Philantra é a atuação da companhia de circo contemporâneo ‘Umpor1’, que assenta na “pesquisa artística, procurando desenvolver novas abordagens e nunca esquecendo o virtuosismo e o risco inerente no circo”.
Este festival anual de arte independente é dinamizado pela cooperativa de cultura Filantrópica em parceria com a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e conta com o apoio de mecenas individuais e coletivos.