Na primeira conferência, o arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto Manuel Graça Dias vai falar sobre o bloco residencial na Foz do Douro, construído pelo arquiteto Fernando Távora entre 1952 e 1955.
“Como é possível uma modernidade assim, uma tão grande permanência no tempo, uma tão certa elegância, uma tão sóbria discrição?”, questiona o arquiteto.
O Ciclo “Foz Arquitetura – 6 Pontos de Vista” visa dar a conhecer objetos arquitetónicos construídos nesta freguesia. O programa é composto por seis conferências dirigidas por arquitetos portugueses de renome. A 30 de março, Carlos Machado falará sobre a Casa Nevogilde 1, obra de Eduardo Souto de Moura. No dia 25 de maio, Alexandre Alves Costa conduz-nos numa viagem entre a Foz e a Cantareira. A 27 de julho, José Bernardo Távora abre a porta de uma Casa na Foz, habitação da família cuja reabilitação foi projetada pelo pai, Fernando Távora. Em 28 de setembro, Pedro Bandeira, comissário da primeira edição da Open House Porto, falará de uma casa na Rua de Liége, projetada por Luísa Penha.
Na sua última sessão, agendada para 30 de novembro, Eduardo Souto de Moura abordará a Casa Maria Borges, obra da década de 50 do ano passado com a assinatura de Oswaldo Santos Silva e Viana de Lima.
