
As escritoras Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães vão à Escola Secundária de Fontes Pereira de Melo esta segunda-feira, dia 26, para falar dos perigos do mundo digital e apresentar o seu novo livro dedicado a essa temática, intitulado “Armadilha Digital”.
Além das autoras, a sessão, com início às 14h30, vai contar com a presença do diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária, Carlos Cabreiro, e da presidente da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, Maria Amélia Cupertino de Miranda.
“O livro ‘Armadilha Digital’ pretende alertar para os perigos da Internet e dar a conhecer as precauções que as pessoas devem tomar para se protegerem. Mas não se trata de um livro informativo. Os alertas e as sugestões são apresentadas através de um romance juvenil, em que as personagens se veem envolvidas em problemas que poderiam acontecer a qualquer pessoa. Além da história, o livro contém uma parte final inforamativa que resume os perigos mais frequentes que as pessoas e organizações podem enfrentar”, explicam as autoras à VIVA!.
“Inclui ainda soluções de proteção para as pessoas e para as empresas que o setor segurador oferece, para fazer face aos riscos cibernéticos”, acrescentam.
Refira-se que “Armadilha Digital” integra a coleção Seguros e Cidadania, promovida pela Associação Portuguesa de Seguradores, e o seu lançamento acontece em parceria com a Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no âmbito do projeto de educação financeira “No Poupar Está o Ganho”.
“O público-alvo do livro são os jovens que utilizam constantemente a Internet, mas dirige-se aos professores que queiram fazer formação nestas áreas e aos pais que se possam interessar”, revelam as autoras.
“A Internet abriu um autêntico mundo paralelo que transformou e facilitou a vida das pessoas e o trabalho das organizações. Mas a utilização desse meio de comunicação envolve riscos que é preciso conhecer para poderem ser evitados e, sem dúvida, que o caráter viral dos conteúdos cibernéticos constitui um risco. Quando uma pessoa é ‘apanhada’ numa rede de ‘hackers’ pode, sem ter consciência, dar acesso a todos os que fazem parte da sua lista de contactos”, explicam.
Em termos de riscos cibernéticos, o livro destaca “o furto de identidade; as burlas online; a invasão de contas bancárias; a clonagem de cartões bancários; a cópia de ficheiros de clientes de empresas e instituições; os ataques aos sistemas infiormáticos das empresas; os ataques com pedidos de resgate; os riscos e perigos para a segurança dos Estados”.
Também nesta segunda-feira, às 16h30, o Auditório da Escola Fontes Pereira de Melo é palco de uma sessão de apresentação do livro exclusiva para professores. Aberta a todos os docentes interessados em conhecer o livro e conversar com as autoras sobre estratégias de abordagem do mesmo em contexto de sala de aula.
As autoras deixam ainda alguns conselhos: cuidado com as passwords para evitar o furto de identidade e a possibilidade de alguém aceder a informações pessoais, bancárias e outras; que nunca se escolham datas ou nomes que tenham a ver com a pessoa ou com os que lhe são próximos; que nunca se revele a palavra passe a ninguém; que nunca se disponibilizem os dados pessoais em sites ou plataformas que promovem encontros on-line, como chats e redes sociais; que se instalem e usem regularmente antivírus nos computadores pessoais”, rematam.