
A Área Metropolitana do Porto (AMP) deverá colocar em vigor a partir de abril de 2019 os passes sociais e únicos, disse o presidente, Eduardo Vítor Rodrigues.
“Nós estamos absolutamente empenhados em garantir que, até final do primeiro trimestre de 2019, ou seja, até 31 de março, tenhamos tudo pronto para que, de acordo com o que o Governo nos solicitou, possamos aplicar o passe único a partir de abril”, afirmou o também autarca de Vila Nova de Gaia, no final da reunião do Conselho Metropolitano do Porto (CmP).
Eduardo Vítor Rodrigues revelou que o objetivo desta medida é ter um “passe metropolitano” que signifique um ganho económico-financeiro para as famílias.
Refira-se que com o passe único, as pessoas vão poder viajar em toda a Área Metropolitana do Porto as vezes que forem necessárias por um custo mensal de 40 euros, suprimindo tarifas diferenciadas que implicavam custos mensais de 120 a 130 euros para circular em mais do que um operador. Uma forma de garantir poupança para as famílias e diminuir o trânsito, acredita o autarca.
Para financiar a operação, Eduardo Vítor Rodrigues aponta duas fontes de financiamento público – o Orçamento do Estado e uma fatia dos orçamentos municipais -, destacando ser “decisivo” que o Governo transfira “mensalmente os duodécimos” à AMP porque os operadores necessitam de um encaixe financeiro mensal, senão “passado pouco tempo irão à falência”.
“Gostávamos que esta medida se articulasse com outras que temos previstas no caderno de encargos da concessão de transportes que vamos lançar no início de 2019, nomeadamente a renovação da frota”, salientou.