Os autarcas da Área Metropolitana do Porto (AMP) aprovaram hoje a criação do Parque das Serras do Porto, projeto que, na opinião do presidente de Gondomar, Marco Martins, “não é de três câmaras, mas de um território, e só assim merece ser visto”.
De acordo com Teresa Andersen, arquiteta que coordenou o projeto, a área verde inclui as serras de Santa Justa, Pias, Castiçal, Santa Iria, Flores e Banjas. Por se tratar de “uma paisagem com uma história milenar de humanização”, “rica em vestígios castrejos e 2.000 anos de exploração mineira”, “estas serras são uma viagem no tempo, de muitos séculos”. Para a arquiteta, há a possibilidade de “nas serras permanecer o complexo mineiro aurífero subterrâneo mais importante do Império Romano”, o que “permite colocar as serras do Porto no roteiro internacional”.
A arquiteta salientou ainda que este “pulmão verde” é “uma das grandes bacias das trilobites no mundo”.
Para o presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, este é “um projeto metropolitano”, logo “uma mais-valia” que “dará mais força à AMP”.