Na assembleia, os deputados sociais-democratas abstiveram-se depois do seu líder, Luís Artur, ter assinalado que o orçamento tem uma “carga fiscal elevada” e reafirmou que “as receitas do IMI aumentaram sempre nos últimos anos”, pelo que, tal como o PSD já defendeu anteriormente, havia margem para o desagravar.
Já o partido comunista considerou que este orçamento apresenta “uma recuperação global do investimento”, com benefício para o programa Reabilitar para Arrendar e elogiou também o “reforço do quadro de pessoal” na Câmara.
No entanto, o deputado Honório Novo da CDU afirmou que a “carga fiscal sobre a população do Porto é cada vez mais incompreensível e inaceitável”, e disse que os impostos diretos vão crescer mais 82 milhões de euros em 2016.
O presidente da autarquia, Rui Moreira, contestou que haja empolamento das receitas, afirmando que “a carga fiscal não aumentou”.
Para o BE, o orçamento para a cidade do Porto “não tem visão de futuro e não assume compromissos quantificáveis”.