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App ‘made in Porto’ facilita deslocações nos transportes

App 'made in Porto' facilita deslocações nos transportes

A ‘startup’ Ubirider, sediada no Porto, desenvolveu a ‘Pick’, uma aplicação que permite aos utilizadores “planearem as suas deslocações em diferentes transportes, mas também em diferentes cidades” e pagarem todos os bilhetes de uma só vez.

“Como viajava bastante, a cada cidade que chegava perdia muito tempo a preparar as deslocações nos diferentes transportes. Esse problema foi o gatilho para esta ideia, que teve como objetivo integrar na mesma aplicação os serviços de mobilidade das mais diversas cidades”, revelou à agência Lusa Paulo Ferreira dos Santos, fundador e diretor da empresa de base tecnológica em fase de desenvolvimento Ubirider.

A aplicação tem como objetivo “melhorar a qualidade da experiência de mobilidade dos utilizadores” e a “forma como são geridos e disponibilizados os serviços” das operadoras de transportes. No entanto, a equipa da Ubirider enfrentou “alguns desafios”:

“Deparamo-nos com dois desafios, a evolução dos telemóveis, mais particularmente do chip híbrido, que com o cruzamento de várias informações permite saber exatamente onde estamos, e como poderíamos de forma eficiente e barata permitir o pagamento de um bilhete de autocarro e comboio, que no fundo, são pagamentos de baixo valor”, revelou o responsável.

‘Pick’, assim se designa a aplicação, permite aos utilizadores planearem as suas deslocações com base no critério mais conveniente no momento – mais rápido, mais barato, menos poluente – e pagar todos os bilhetes de uma só vez através de serviços instantâneos, como o MBWay.

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“Acreditamos que se tornarmos as viagens mais previsíveis, mais fáceis e eficientes, e, ainda por cima, permitirmos que o sistema seja utilizado noutra cidade, há aqui um ganho enorme na qualidade da experiência para o utilizador, e essa é a nossa grande aposta”, apontou Paulo Ferreira dos Santos.

Mas a aplicação também apresenta vantagens para as operadoras dos transportes, isto porque “não é necessário investimento e pode vir a reduzir os gastos com as infraestruturas atualmente utilizadas”.

“Como se suporta apenas no telemóvel do utilizador, não é necessário nenhum investimento por parte da empresa de transportes e surge como um canal paralelo, que permite saber, por exemplo, quantas pessoas estão em determinada estação e quantas vão sair. Na verdade, estas são informações que as operadoras neste momento não têm, porque têm sobre os veículos, mas não têm sobre as pessoas”, salientou.

Neste momento, a aplicação encontra-se em fase de testes na rede ferroviária que liga o centro de Lisboa a Setúbal, e vai iniciar testes na autoestrada trasmontana e na rede de metro de Sevilha.

De acordo com Paulo Ferreira dos Santos, a equipa da Ubirider prevê lançar a aplicação no mercado já no início do próximo ano.

“A parte mais importante disto é a experiência para o utilizador, porque na verdade, os nossos utilizadores não querem saber que tecnologia está por detrás, querem apenas que a experiência seja boa”, acrescentou.

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