
A empreitada, que compreende o prolongamento do quebra-mar e a dragagem da bacia de rotação, permitirá melhorar as acessibilidades marítimas ao Porto de Leixões, em Matosinhos. A assinatura do contrato decorreu terça-feira.
A obra de prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões foi adjudicada e deverá ser consignada em fevereiro. A assinatura do contrato com o consórcio liderado com a Teixeira Duarte, Tecnovia e Dredging aconteceu terça-feira, disse à Lusa o presidente da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), Nuno Araújo.
“A expectativa é que durante o próximo mês de fevereiro aconteça a consignação da obra do quebra-mar e dragagem, dando-se assim o pontapé de saída da obra”, acrescentou o responsável, citado pela Rádio Nova.
A empreitada de melhoria das acessibilidades marítimas ao Porto de Leixões tem um prazo de execução de 30 meses e compreende o prolongamento do quebra-mar em 300 metros e a dragagem da bacia de rotação.
Implica um investimento de 147 milhões de euros, sendo que 131 milhões de euros são em obra e, o restante, disse Nuno Araújo, em serviços complementares como fiscalização e coordenação de segurança.
O presidente da APDL explicou ainda que todo o material (rocha) que vai ser dragado vai ser aproveitado na construção do quebra-mar, razão pela qual estas obras foram a concurso em conjunto.
De referir que a obra, apesar de contestada, passou pelo “último e importante crivo” da obtenção favorável da Declaração de Impacte Ambiental (DIA), embora condicionada.
Está a ser feito um estudo sobre o “valor económico do desporto de ondas em Matosinhos e no Grande Porto”, uma das recomendações do “parecer favorável condicionado” da comissão de avaliação ambiental, adiantou Nuno Aráujo.
A empreitada é também acompanhada por um grupo de trabalho, composto pelas autarquias de Matosinhos e Porto, APDL, Comunidade Portuária de Leixões, Provedor do Cliente do Porto de Leixões e pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).