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António Serrenho distinguido com Medalha de Mérito Municipal

António Serrenho distinguido com Medalha de Mérito Municipal

Segundo António Serrenho, outra das suas vitórias foi o triunfo da política de apoio aos trabalhadores da empresa. “Tenho também muito orgulho em ter conseguido contribuir para a dignificação da vida dos funcionários”, referiu, apontando que as medalhas de mérito atribuídas pelo presidente da Câmara Municipal do Porto mais não foram do que uma prova de que a autarquia “sabe apreciar gente que tem contribuído para o bem da cidade e do país”.

cmp_med7O arquiteto Eduardo Souto Moura, galardoado em 2011 com o Prémio Pritzker (considerado o Prémio Nobel da Arquitetura), o empresário António Mota, presidente da Mota-Engil, Arlindo Cunha (que foi presidente do Conselho de Administração da Porto Vivo, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, presidindo, atualmente, à Comissão Vitivinícola Regional do Dão), o psiquiatra Carlos Mota Cardoso, o economista José Rodrigues Jesus, o médico e músico Rui Soares da Costa e o cirurgião e presidente do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa contra o Cancro, Vítor Veloso, foram outras personalidades galardoadas na cerimónia, realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal. À lista de homenageados juntaram-se ainda o editor discográfico Arnaldo Trindade, o bombeiro e poeta Carlos Bessa, o barbeiro José Aventino Silva, Manuel de Sousa e Silva – conhecido como “Manuel do Laço” – José Manuel Carvalho, presidente do Académico Futebol Clube (de maio de 2002 a dezembro de 2011) e a Associação de Hóquei em Campo do Porto.

Em representação de todos os medalhados, Souto Moura agradeceu a distinção. “Pela cidade e pela data, é para nós uma honra estar aqui”, afirmou, acrescentando que, a título pessoal, a medalha tem um sabor especial, tratando-se da cidade onde nasceu, estudou, vive e trabalha como arquiteto. “Do Porto gosto de quase tudo, das pedras e das pessoas”, admitiu, citando autores como Rentes de Carvalho e Miguel Torga para destacar a “emoção visual” que a Invicta lhe desperta.

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cmp_med12Para Rui Rio, “reconhecer o mérito dos melhores e procurar seguir o seu exemplo é uma atitude de inteligência que todos devemos seguir”. O presidente da autarquia fez questão de sublinhar que, no Porto, as medalhas não são atribuídas “por razões de circunstância ou tentativa de captação de simpatias conjunturais”, mas sim quando “o reconhecimento cívico é devido e o mérito é claro”.

Numa cerimónia associada aos valores da liberdade e da solidariedade, Rio defendeu que é um erro considerar o regime democrático eterno. “Como tudo na vida, também os regimes políticos têm um princípio, um meio e um fim. Nada do que nos rodeia é eterno. Por isso, alimentar o pensamento de que podemos continuar passivos porque este regime é eterno só o prejudica”, defendeu, sublinhando a necessidade da realização de uma reforma profunda que comece no setor político. Ainda assim, acrescentou, tendo em conta “a dimensão da tarefa que temos pela frente”, a atuação não poderá partir apenas do Governo. “É uma tarefa de todos nós”, assegurou, sublinhando a urgente reforma das mentalidades de que o país está a precisar, 38 anos depois da Revolução dos Cravos.

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