
“Tem que haver um trabalho conjunto, dos diferentes setores económicos desta fileira, porque só assim nós faremos aquilo que o vinho do Porto merece que façamos que é continuar a valorizá-lo como grande produto bandeira do nosso país “, afirmou o primeiro-ministro na cerimónia de tomada de posso dos novos corpos gerentes da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP).
Para o governante, “o vinho do Porto tem uma importância muito grande para o país enquanto representante da qualidade do que o país sabe produzir”.
“O vinho do Porto não é só importante na atividade vinícola. A paisagem que o homem construiu no vale do Douro, e que hoje é património da humanidade, tem tido uma importância extraordinária no desenvolvimento de outra área de atividade da maior importância para o país que é o turismo”, acrescentou.
Costa defendeu por isso ser “importante que haja um grande trabalho de estabilização e valorização de toda esta fileira” quer do ponto de vista da produção agrícola, quer da produção vinícola, da valorização turística de toda a região e “de todo o potencial que oferece para o país”.
Durante a tomada de posse, o presidente da AEVP, António Saraiva, criticou o que chamou de dupla tributação de um setor que, para além dos normais impostos, paga ao Instituto do Vinho do Douro e do Porto (IVDP) uma taxa de comercialização por cada garrafa que, defendeu, deveria ser utilizada para a dinamização do setor.
“O Douro e as suas gentes não poderão sobreviver mais tempo se não invertermos a queda de vendas com investimento maciço”, defendeu António Saraiva.