Para o autarca, a despesa de 100 mil euros cobrada pela empresa organizadora da corrida náutica de catamarans “não é legal”. “Das duas uma, ou pago e torno-me parte da ilegalidade, ou peço ao tribunal que me diga como fazer. Se o tribunal me disser que, independentemente de todas as irregularidades, a Câmara Municipal beneficiou do serviço e tem de pagar, eu pagarei, tranquilamente”, assegurou.
Segundo adiantou Vítor Rodrigues, o resultado da auditoria é “grave” e refere um valor de 4,5 milhões de euros de “verbas impagáveis” porque “violam a lei dos compromissos”. O autarca já tinha informado que iria enviar à procuradoria-geral da República o resultado da auditoria externa à empresa municipal Gaianima, que conta com um passivo total de 14 milhões de euros. Face à dissolução da empresa municipal, a câmara aprovou uma proposta para criação de uma régie cooperativa para “ajudar a gerir equipamentos desportivos e culturais que têm uma grande sazonalidade”.
Terça-feira 2 Dezembro, 2014
Antiga administração da Gaianima alvo de injunção pela Extreme Sailing Series
O presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, anunciou esta segunda-feira que a auditoria à extinta Gaianima revela “situações graves” como uma dívida ao ‘Extreme Sailing Series’ que já motivou uma injunção judicial, com a anterior administração do lado dos réus.