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Anda de autocarro em Gaia? Vêm aí 2 dias de circulação condicionada

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Os trabalhadores da Auto Viação Feirense vão realizar um plenário na quinta-feira, 31 de outubro, e uma greve na segunda-feira, 4 de novembro, medidas que poderão afetar a operação da rede Unir em Vila Nova de Gaia e Espinho e, possivelmente, também a norte do Douro, conforme indicado pelo coordenador do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) para as regiões Centro e Norte, Hélder Borges.

Segundo o JN, a decisão de avançar para a greve foi tomada em plenário, motivada por reivindicações apresentadas anteriormente pelos trabalhadores. De acordo com os mesmos, a empresa não estaria a cumprir o contrato coletivo de trabalho, nomeadamente no que diz respeito aos pagamentos, colocando em risco o ambiente de trabalho e a segurança rodoviária.

A Auto Viação Feirense, que opera o lote 4 da rede Unir em Gaia e Espinho através da subsidiária Transportes Beira Douro e é subcontratada para o lote 2 (Gondomar, Paredes, Santo Tirso e Valongo), enfrenta críticas devido ao estado da frota e ao agravamento das condições laborais, que estão a dificultar o cumprimento dos horários e a prejudicar a prestação de vários serviços.

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A empresa, em resposta, considera que as alegações são infundadas e que faz um esforço diário para assegurar a totalidade do serviço, sendo condicionada apenas em situações pontuais de incumprimento por parte dos trabalhadores.

Entre as exigências dos funcionários, encontram-se o aumento do subsídio de refeição, atualmente em 5,5 euros, e a redução do período de intermitência de três para duas horas. O sindicato denuncia que vários trabalhadores, incluindo imigrantes, estão a viver em condições precárias, com até 12 pessoas a partilharem o mesmo espaço habitacional, ao qual a empresa cobra uma taxa.

A Feirense nega ter qualquer responsabilidade sobre o alojamento dos trabalhadores e refere que o contrato coletivo de trabalho (CCT), negociado pela Associação Nacional de Transportes de Passageiros (ANTROP), já define as condições para o subsídio de refeição, limpeza dos veículos e intermitência, reforçando que, se o CCT estabelece as normas para alguns aspetos, deve aplicá-las em todos.

Fotografia: C.M.Espinho
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