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AMP: Cinco municípios participam no plano de ação para o controlo de gaivotas

AMP: Cinco municípios participam no plano de ação para o controlo de gaivotas

O Conselho Metropolitano do Porto (CmP) aprovou sexta-feira o protocolo de cooperação e comparticipação financeira com os Municípios de Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia para a elaboração do “Plano de ação para controlo da população de gaivotas na orla costeira”.

Os municípios de Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia assumem assim os custos associados à realização deste estudo. De referir que o protocolo era aberto a todos os municípios que quisessem aderir, explicou o presidente do CmP, Eduardo Vítor Rodrigues.

De acordo com a página da Área Metropolitana do Porto (AMP), o presidente de Espinho, Pinto Moreira, referiu que “a não participação do seu Município se prendia com o facto de achar que este plano deveria incluir todos os 17 municípios da AMP, uma vez que se trata de uma problemática de caráter metropolitano e não exclusiva aos municípios da orla costeira”.

De recordar que, em maio, foi noticiado que as cidades costeiras que integram a AMP iam avançar com um plano para controlo das gaivotas, um projeto que inclui medidas junto de aterros sanitários, bem como a destruição de ovos.

“As gaivotas já são um problema de saúde pública e este plano já tem um caráter urgente porque em causa também está a segurança pública. A proliferação das gaivotas está a atingir proporções enormes. Temos de intervir rapidamente. E neste momento admito que só as cidades de primeira linha avancem, mas mais cedo ou mais tarde as outras também vão aderir”, referiu, na altura, Eduardo Vítor Rodrigues.

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O também presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia disse ainda que o plano inclui parcerias com aterros sanitários, nomeadamente com a LIPOR e a SULDOURO, bem como destruição de ninhos.

“O plano não inclui nenhuma estratégia de envenenamento. O espaço público está salvaguardado. Esta é uma solução integrada. Não valia a pena fazer na Póvoa [de Varzim] e deixar Vila do Conde de fora ou envolver Gaia e não os Municípios abaixo”, explicou o responsável.

Segundo o Sapo 24, esta é a segunda vez que a AMP pede um estudo sobre a população de gaivotas na área metropolitana. Em 2008, o então presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, afirmava que o forte crescimento do número de gaivotas na AMP ameaçava tornar-se uma praga nas cidades. Os autarcas solicitaram então um estudo à Universidade do Porto que conclui que “a redução dos impactos negativos das gaivotas sobre o património e as atividades humanas só parece ser possível através da eliminação ou redução acentuada da disponibilidade de alimento para as gaivotas e da tentativa de exclusão destas de zonas de pouso (telhados, beirais, mobiliário urbano, etc.)”.

O estudo “Controlo da população de gaivotas na AMP”, elaborado pelo Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), apresentava como solução mais barata, mais simples e mais eficaz a restrição dos recursos alimentares às aves, alertando, no entanto, que os efeitos desta medida iriam apenas ser sentidos “a longo prazo”.

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