
“Queríamos ganhar e entramos nesta corrida para ganhar. Mas sempre percebemos que a batalha era muito difícil. Apesar de geograficamente periférico, o país mostrou que tinha capacidade e que cumpria todos os critérios e que o Porto podia receber uma agência desta natureza e dimensão”, avança o presidente da Câmara Municipal, Rui Moreira.
Rui Moreira sublinha ainda “a convergência entre todas as forças políticas da cidade e a articulação com o Governo que foi incansável na promoção da candidatura de Portugal. Creio que tudo foi feito para ganharmos e que o país saiu valorizado deste processo”
Refira-se que na primeira volta da votação para a sede da EMA, o Porto recolheu 10 votos, tendo sido a sétima cidade mais votada, a par de Atenas, e atrás de Milão (25 votos), Amesterdão e Copenhaga (ambas com 20) – tendo estas três passado à segunda volta -, Bratislava (15), Barcelona (13) e Estocolmo (12).
Os outros candidatos que esta segunda-feira se apresentaram a votos eram Bona (Alemanha), Lille (França), Sófia (tiveram todas 3 votos na primeira volta); Viena (4), Bruxelas e Helsínquia (ambas com 5 votos), Bucareste e Varsóvia (7).
O Palácio dos Correios, nos Aliados, o Palácio Atlântico, na praça D. João I, ou instalações novas na avenida Camilo Castelo Branco eram as três localizações propostas para a EMA no Porto, caso a cidade vencesse.