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Álvaro Lapa em destaque na programação de Serralves para 2018

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Uma retrospetiva da obra de Álvaro Lapa e uma exposição do britânico Anish Kapoor, um dos mais proeminentes escultores atuais, são alguns dos destaques da programação da Fundação de Serralves para 2018.

A exposição “O Céu é um Grande Espaço”, da artista italiana Marisa Merz, marcou o arranque da programação do Museu de Serralves para 2018. Trata-se da primeira grande retrospetiva da obra de Marisa Merz, a única mulher protagonista do movimento da Arte Povera. Organizada pelos museus norte-americanos Metropolitan Museum of Art, de Nova Iorque, e Hammer Museum, de Los Angeles, a mostra ficará patente ao público até 22 de abril.
Em fevereiro, o Museu de Serralves apresenta “No tempo Todo”, considerada “a mais abrangente retrospetiva” da obra de Álvaro Lapa alguma vez realizada. A exposição vai reunir, pela primeira vez, mais de 200 obras de vários períodos, entre pintura e escultura.
O Parque e o Museu de Serralves acolhem, em junho, uma exposição de Anish Kapoor, “um dos mais proeminentes escultores da atualidade”, que será comissariada por Suzanne Cotter, que, no final de 2017, deixou Serralves para assumir a direção do Museu de Arte Moderna Grão-Duque Jean (MUDAM), no Luxemburgo.
Kapoor alcançou reconhecimento internacional enquanto membro da geração de novos escultores britânicos dos anos de 1980, pelas suas peças a uma escala monumental. A mostra em Serralves apresentará uma seleção dos seus trabalhos e projetos mais recentes.
Em setembro, Serralves é palco da primeira exposição em Portugal de Robert Mapplethorpe, “uma das maiores e mais influentes” figuras da fotografia do século XX. Será uma retrospetiva em grande escala da obra de Mapplethorpe, com algumas das fotografias mais icónicas do século passado.
Também em setembro será apresentada a exposição “Companhia”, dedicada ao universo estético do cineasta Pedro Costa.
No campo da música, a estreia nacional de um trabalho da compositora francesa de música eletrónica Éliane Radique está marcada para abril, e, em maio, chega a Serralves “Stichomythia”, uma instalação visual criada pela cenógrafa Nadia Lauro, inspirada em “Shining”, de Stanley Kubrick.
O Jazz no Parque está de volta em julho e, em outubro, haverá a apresentação de uma nova obra do compositor, improvisador e artista conceptual alemão Nicholas Bussmann, a performance “Wandering Sands”.
O Parque de Serralves recebe de novo, em abril, o Bioblitz, que é “uma inventariação biológica relâmpago” feita com a participação do público e de entrada gratuita. Também de acesso livre é a 15.ª edição de Serralves em Festa, que acontece de 1 a 3 de junho. O Parque celebra a festa do Outono a 29 e 30 de setembro.
O programa de exposições itinerantes da coleção que o Museu desenvolve e que tem como objetivo tornar a coleção de Serralves acessível para além das portas do museu vai prosseguir em 2018. De acordo com a presidente da Fundação, Ana Pinho, “a programação no museu e fora de portas é muito ambiciosa, porque serão organizadas mais de 30 exposições pelo país e muitas exposições no estrangeiro”.
De referir que, em 2017, a Fundação de Serralves recebeu 834.328 visitantes, o que representou um crescimento superior a 22% face a 2016, dos quais 218.674 eram estrangeiros.

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