
O grupo de estudantes decidiu, assim, promover, na próxima quinta-feira à tarde, uma concentração à porta da cantina da escola, “pela qualidade de serviço e acesso” ao refeitório.
A presidente da associação estudantil, Mónica Fonseca, explicou que a cantina costuma estar fechada à noite sendo que, quando está aberta, oferece comida rápida (e, por vezes, os restos do almoço) a cerca de 300 a 400 alunos. “Somos todos estudantes da ESE, não podemos permitir que continue esta situação de distinção entre alunos do diurno e do pós-laboral”, defendeu. A responsável considerou ainda que “o bar não é solução, visto que não são bolos nem sandes que alimentam um dia e uma noite de estudo e trabalho, já para não referir a discrepância de preços e a qualidade” das refeições servidas.
“Para além de uma alimentação de qualidade, equilibrada e de acesso a que todos temos direito, é um dever da escola proporcionar aos estudantes condições para estudar e trabalhar”, argumentam os estudantes da ESE. O grupo de estudantes da instituição de ensino do Politécnico defende ainda que, no período de discussão do Orçamento do Estado para 2016, é necessário e urgente os estudantes fazerem-se ouvir para ultrapassar o problema do subfinanciamento.